Não se trata de uma brincadeira de mau gosto é fato, e consumado, a
prefeitura de Cabedelo deveria ter enviado o Relatório de Gestão Fiscal ao
Ministério da Fazenda, até o fim de setembro e não o fez, conforme a Lei
101/2000, e, portanto, está impedida de receber recursos federais.
A denuncia foi feita pelo Vereador Moacyr na tribuna da Câmara Municipal
de Cabedelo na abertura da ultima sessão realizada (10/10). Segundo o vereador
o Relatório de Gestão Fiscal não foi enviado pelo fato da folha de pagamento do
município ultrapassar os limites legais, ou seja, alcançou a marca de 68% do
orçamento, quando só é permitido 60%.
O vereador concluiu
sua denuncia afirmando que era inadmissível uma situação desta, o Município de
Cabedelo com folha de pagamento de 15 milhões. Conclui a denuncia Moacyr
OUTUBRO
VERMELHO: CÂMARA DE CABEDELO PEGA FOGO
Em Sessão da Câmara Municipal que parecia
acontecer em outro Município, Líder do Governo admitiu “abandonar o barco” caso
Luceninha não resolva os problemas do Município
Na ultima sessão realizada pela
Câmara Municipal de Cabedelo, o clima foi de muitas criticas ao prefeito
Luceninha parecia que tudo acontecia em outra Casa Legislativa, o pouco público
presente estava surpreso diante do “fogo amigo”, chegando alguns até a
perguntar se não estavam em Santa Rita.
Foi artilharia pesada, o vereador Moacyr Dantas abriu a sessão
denunciando que a prefeitura voltava à condição de não receber verbas federais,
Já o vereador Eudes chamou a todos, inclusive, a ele próprio, de acomodado, se
referindo a situação do lixo. Ao seu apoio veio vereador Marcio Bezerra que
definiu como caótica a situação e protestou pelo pagamento de 3 milhões a
Marquise e lembrou que sai dos cofres públicos 700 mil mês para que a empresa
preste um serviço de má qualidade.
O vereador Lúcio José que recentemente foi manchete do Jornal a Tribuna
ao afirmar que a prefeitura era culpada pelo lixo nas ruas fez um
pronunciamento em forma de desabafo: Todos reclamam e quando chega aqui na
tribuna reclamamos e ”
O que foi reforçado pelo vereador Marcio Bezerra que definiu como caótica
a situação e protestou pelo pagamento de 3 milhões e lembrou que sai dos cofres
públicos 700 mil mês para que a empresa preste um serviço de má qualidade.
Já o presidente da casa, Lucas Santino que vinha de certa forma desviando
a atenção com a CPI do Tombamento que envolve o gestor anterior, ou seja, o
então prefeito, José Régis, não teve alternativa diante do bombardeio dos
vereadores e do chamado a ordem pelo líder do governo Rosivando Viana: Se o
prefeito não resolver nós vamos abandonar o barco que ele se afunde”. E passou
a apoiar a CPI do Lixo, que esperamos que aconteça, não seja, mais tentativa de
barganha junto ao prefeito e não cresça de 685 para 70% os gastos com a folha de
pagamento.
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