ELEIÇÃO EM
CABEDELO:
Matéria republicada em
22/06/2019
REDE de ONGs:
“Uma vitória do povo! Esperamos agora. Um governo para o povo”
De fato foi esmagadora a
vitória da chapa Vitor e Agnaldo com 73,07 % dos votos validos, ou seja, 23.169
votos, em eleição atípica, e que muitos não acreditavam na sua
representatividade, em razão dá não existência de eleições para vereador. No
entanto, ela surpreendeu, já que, dos 46.448 mil eleitores aptos a votarem
34.597 (74,49%) foram às urnas, e com uma certeza, a imensa maioria dos votos
são de moradores de Cabedelo. Uma Vitória do povo cabedelense. Cita nota da
REDE distribuída pelo o porta voz, professor Jaêmio Carneiro, nesta manhã de
quarta feira (20/03/19).
Maioria histórica
Foi uma maioria de 16.970
sufrágios para o segundo colocado que foi Eneide Regis que obteve apenas 6.199
votos (19,55%), seguida de Marcos Patrício, que desta vez, mesmo com uma
performance politica, bem superior e novas adesões, sentiu falta dos movimentos
sociais e obteve 1.461 votos (4,61%), ou seja, 03 (três) votos a menos que as
eleições de 2016.
A decepção da eleição
Porém a grande decepção foi
em dúvida o desempenho eleitoral do vereador José Eudes, que teve 878 votos (2,77%),
ou melhor, sua chapa, já que, teve como vice o jornalista Paulo Nogueira
candidato nas eleições passadas a prefeito, quando obteve 382 votos, ou seja,
1,16%. Já o Eudes foi eleito vereador em 2016 com 594 graças a uma aliança de
última hora com o PSB, que por esta razão deixou de eleger Betinho Miranda.
Ora, se seguirmos esse raciocínio aritmético e somarmos ao momento histórico,
ou seja, a eleição majoritária é bem diferente da proporcional que é bastante
pulverizada podemos afirma que ambos encolheram suas votações e como estratégia
para futuras candidaturas ao legislativo pouco irá servir exceto, pela
divulgação dos seus nomes e das suas medíocres votações obtidas neste
pleito.
Um casamento mais que perfeito
A nota da REDE refere-se a
chapa vencedora, como um casamento mais que perfeito, não só, no plano
eleitoral, pois, ao contrário do que setores falavam Agnaldo, mesmo sem
dinheiro, somou na periferia e nos movimentos sociais tornando, ainda mais
fácil a vitória. Mas, também, no que se refere ao projeto de desenvolvimento
para o Município de Cabedelo, referindo-se a aliança entre o PSB, partido, do
vice e dos que fazem Governo Estadual e do PRB de Vitor Hugo.
Pegar um atalho e não continuar construindo a ponte Outro destaque
da nota da Rede de ONG’s divulgada hoje no grupo da REDE foi de que a sua
decisão foi acertada, no que se refere, a optar por “pegar um atalho e não
continuar construindo a ponte”. E explica: “Não que o candidato, Marcus
Patrício não merecesse o apoio da REDE, que inclusive votou nele nas eleições
passadas, mas, o momento histórico era outro, desta vez, existiam alguns fatos
novos”, a exemplo da candidatura de Agnaldo Silva, do envolvimento constatado
de grande parte dos políticos locais com a corrupção de toda a natureza e
dezenas de obras do Governo Municipal e do Governo Estadual, espalhadas pelo
Município, principalmente na periferia, situação que há muitos e muitos anos
não se via.
A Participação Organizada dos Movimentos Sociais
Também criamos um
fato novo com a criação do Centro de Inteligência dos Movimentos Sociais -
CIMOS, que, na oportunidade eleitoral criou o Movimento: “Periferia Tem Voz e
Voto”, que de fato fez a diferença nos bairros periféricos, onde foi reduto dos
Regis durante anos. Ressalta a nota, que ainda cita a politica assistencialista
dos Regis nas comunidades.
Um governo para o povo
Por fim, a nota ressalta a
vitória histórica, como uma demonstração de que “Forte é o Povo”, mesmo que nem
sempre tenha escolhido o melhor, mas, sempre teve o maior proposito trazer o
governo para servir ao povo, o verdadeiro mandatário do Poder em uma
Democracia. Portanto. Foi uma vitória do povo! Esperamos agora. “Um governo
para o povo”. Finaliza a nota.
Fonte:
Assessoria de Comunicação da Rede de ONGs SOS Cabedelo