sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ELEIÇÔES CABEDELO:

Após reunião com o candidatos Marcus Patricio e representante de Eneide Regis segmento  da REDE define-se pelo voto ideologico
Conforme foi anunciado, pelo porta voz da REDE de ONGs SOS Cabedelo, professor Carneiro, após analise da pesquisa/IPOP, reuniu- se com o representante da candidata a prefeita de Cabedelo Eneide Regis, o advogado Bérgson Marques, que descordou da analise e dos números da pesquisa/IPOP e comunicou a existência de uma outra na qual fazia com que os números apresentados pela REDE fossem insignificantes.
Diante da confiança de Bérgson nos números que possuía, segmento e esquerda da Rede fez opção pelo voto ideológico, e já comunicou ao candidato Marcus Patrício do PSOL a decisão.
Com a decisão tomada, os militantes da articulação da REDE, esperam ter cumprindo com o proposito que teve inicio com a formação do movimento pela redemocratização e o desenvolvimento sustentável do Munícipio de cabedelo, concluiu o professor Carneiro que segundo ele já adesivou o seu carro e da família e se encontra com adesivos para outros que fazem patê dos ideológicos.
Fonte: Equipe Digital do Cabedelo e a Verdade

Rede de ONGs se divide e decisão sobre voto útil ou ideológica fica para sexta feira
Lideranças ligadas as organizações não governamentais que estão associadas à Rede de ONGs SOS Cabedelo, não chegaram a um acordo com relação ao voto unido da REDE, e as duas teses ( voto útil e ideológico) não conseguiram o numero de adesões necessárias para decidirem em quem irão votar nas eleições que acontecerão no próximo domingo.
A pesquisa/IPOP encomendada pela REDE, a qual foi aplicada nos dias 20 e 21/09, não foi analisada no dia 24 (domingo), como estava marcada, tendo em vista alguns membros, responsáveis pela a análise da mesma estarem viajando.
Segundo o professor Jaêmio Carneiro porta voz da Rede de ONGs duas teses divide a rede. A primeira defende que se     de fato for confirmada que a candidata da coligação liderada pelo PDT, precisar do voto das esquerdas para derrotar Leto Viana será dado o voto útil. Já a segunda, defende que, independente da situação eleitoral, votem ideologicamente em Marcus Patrício para prefeito de Cabedelo.

Fonte: Equipe Digital do Cabedelo e a Verdade

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ELEIÇÕES CABEDELO:

Rede de ONGs contrata pesquisa/ IPOP e só após análise (24/09/) decidirá se o voto para prefeito será ideológico ou útil
A Rede de ONGs SOS Cabedelo, responsável pelo movimento pela unidade das oposições se necessário para derrotar o atual prefeito, e, pela campanha: Cabedelo quem te ama não te trai que será lançada após reunião que analisará pesquisa/IPOP no próximo domingo em Camboinha, quando as organizações militantes dos movimentos sociais, a REDE estão ligadas definirão se apoiarão Marcus Patrício (PSOL) considerado um voto ideológico ou se votarão na candidata Eneide Regis (PDT).
A informação foi prestada pelo porta voz da Rede de ONGs SOS Cabedelo, o professor Jaêmio Carneiro, que explicou sobre a condição aprovada na última reunião na qual foi ventilada a possibilidade de com as adesões de Lucas Santino (PMDB/PT) e Fernando Sobrinho (DEM/PSB), a Eneide Regis não se faça necessário o voto útil, (voto para derrotar Leto Viana), que no caso seria ou será de Eneide por se apresentar eleitoralmente em melhor condições, que os outros ainda candidatos de oposição.

O professor Carneiro concluiu explicando que foi encomendada pela REDE uma Pesquisa/IPOP, a qual será aplicada nos dias 20 e 21/09, para ser analisada no próximo dia 24(domingo) e se de fato for confirmada que a candidata da coligação liderada pelo PDT, não precisar do voto das esquerdas para derrotar Leto Viana, os mesmos votarão ideologicamente em Marcus Patrício para prefeito de cabedelo. 

sábado, 17 de setembro de 2016

Entrevista


Fernando Borges. Presidente da Federação dos Servidores Públicos da Paraíba – FETASP e diretor da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB, fala exclusivamente sobre o que o servidor público (municipal, estadual federal) pode esperar das medidas a serem adotadas pelo novo governo federal.
O SERVIDOR – Porque o servidor público (municipal, estadual federal) tem que ficar em alerta?

Fernando Borges – De fato é preciso que o servidor público, seja municipal, estadual, e ou federal entendam que precisam estar unidos e vigilantes contra a tentativa do governo federal de retirar as conquistas da classe trabalhadora, e em especial, dos servidores públicos, a final, mais uma vez eles fizeram, mas, só que desta vez, não seremos nós que iremos pagar a conta.

 

O SERVIDOR - O que aconteceu com a PEC 257/16?

FERNANDO BORGES – Vencemos uma batalha, mas, não ganhamos a guerra, que só foi possível com a pressão das manifestações de ruas promovidas pelas lideranças e entidades sindicais, além, da presença continua das centrais sindicais e das confederações junto aos parlamentares.

Mas, o que de fato conseguimos foi à retirada pelo relator da matéria legislativa, de pontos que culminavam com verdadeiras usurpações dos direitos do servidor. Ou seja, a guerra mal começou, outras batalhas virão a exemplo do 241/16 e das reformas que estão programadas, e ai, a categoria precisará estar não só em alerta, como, também, no futuro próximo mobilizada.

 

O SERVIDOR – E agora o que o servidor público (municipal, estadual federal) pode esperar?

Fernando Borges - Agora, a ação é maior, mais bem articulada, e bem mais forte, pois, não se trata de um governo interino. Brevemente teremos pela frente a PEC 241/16 e ainda este ano a reforma trabalhista e em 2017 a reforma previdenciária, entre outras.

 

 

O SERVIDOR – O que trás a PEC 241/16?

Fernando Borges – Traz a instituição de um novo regime fiscal ou um novo teto para o gasto público por um período de 20 anos, o que levaria o Brasil de voltar a antes da Constituição de 1946 que já obrigava os governos a manter gastos estabelecidos com a educação independente de se arrecadar mais ou menos. Neste projeto criminoso Está embutido está o arroxo salarial, a dispensa de servidor por insuficiência de desempenho; a mudanças nos critérios de progressão e promoção de servidores; restrições na concessão pensões, nas aposentadorias por invalidez e no auxílio-doença; novo arrocho na concessão do abono do PIS/Pasep e do seguro-desemprego.

 

O Servidor – Como você resumiria a proposta de reforma trabalhista do governo Temer?

Fernando Borges - Como um verdadeiro atentado a CLT e a nossa Constituição Federal. A Reforma Trabalhista: pretende flexibilizar a CLT, aumentar a jornada de trabalho e diminuir salários, além de cortar direitos duramente conquistados, com a prevalência da negociação coletiva em detrimento das leis.

 

O Servidor – A imprensa vem publicando uma possível reforma previdenciária. Existe de fato?

Fernando Borges – Sim! E não é nada animadora, Ela desestrutura o setor, acaba com aposentadorias especiais de professores e elevará a idade mínima para se aposentar, imediatamente, para 65 para homens e mulheres, impõe limites à aposentadoria dos trabalhadores rurais, acaba com a paridade de reajuste para trabalhadores na ativa e inativos e, a curto prazo, instituirá a idade mínima em 70 anos.

Já a cobertura universal, ou seja, o acesso a serviços como internação hospitalar, cirurgias complexas, tratamentos mais caros e medicamentos poderão deixar de existir. Ou na melhor das possibilidades, se reduzir a universalidade, focando na promoção de uma política de saúde para as populações mais pobres, semelhante ao modelo norte-americano atualmente. Qualquer uma das duas será retrocesso. Em fim é uma afronta à saúde, aos direitos sociais, à Constituição, já que fere o artigo 5°, que trata dos direitos e garantias fundamentais, o que já seria grave, fere também, os artigos 5°, 194 e 195 (que tratam da Seguridade Social), os artigos que tratam do SUS, de seguro-desemprego e da assistência social.

 

O Servidor – Diante deste quadro, o que vem sendo efetivamente construído pelas organizações sindicais para resistir tamanha usurpação dos direitos dos servidores públicos?

Fernando Borges – na última semana de agosto definimos, digo, o NCST; CTB; UGT; CUT; Força Sindical; CSB; CSP Conlutas e Pública. Entidades sindicais como: CSPB, Fetasp/PB, Fesempre, Fenaspen, Anfip, Sinasefe, Fenasemp, Andes e outras, nos reunimos em Brasilia e definimos um calendário de ações para a Jornada Nacional de Lutas em Defesa do Serviço Público, rumo à greve geral, com objetivo de combater retrocessos a direitos trabalhistas e sociais consagrados.

Em fim foi desta reunião que saiu um calendário de atividades que será efetivado até o dia 15 de setembro, quando haverá nova reunião com as lideranças das centrais, confederações, federações para fazer balanço das atividades. E importante destacar que pelo menos 11 estados registram protestos contra mudanças nas regras trabalhistas e previdenciárias discutidas pelo governo do presidente em exercício Michel Temer.