ÁGUA EM MARTE: EM FIM, A NASA REVELA A SUA EXISTÊNCIA, E AFIRMA QUE SE RESOLVERMOS LÁ IRMOS NÃO MORREMOS DE SEDE..
Crédito: Divulgação NASA
Com conhecimento há muito sobre a
existência de água em Marte, a NASA, só agora tornou público que a sonda Curiosity
descobriu água no solo de Marte, através da revista Science que publicou nesta
quinta feira (26/09) os relatórios sobre a descoberta.
Segundo a revista Science, as
moléculas de água foram encontradas ligadas a minerais do solo marciano. o solo
de Marte não está vertendo água, mas também não está regulando:
aproximadamente, a cada metro cúbico de solo marciano, dá pra encontrar o
equivalente a seis canecas grandes de água líquida. Ninguém vai passar sede!
Destaque a Science.
Já o Jornal A inglês The Guardian publicou uma
entrevista no sábado com com, Laurie Leshin, cientista chefe do Rensselaer
Polytechnic Institute, que explicou,
mais uma vez, que a sonda colheu uma porção da superfície do planeta e botou
tudo no forno. "Nós aquecemos o solo até 853 graus centígrados, separamos
todas as substâncias voláteis que se desprenderam e as medimos", disse
ela.
MAS O QUE ISSO SIGNIFICA?
Para começar, a vida depende
diretamente da existência de água. Ao menos a vida como conhecemos - e isso é
importante dizer, porque há possibilidades de existência de vida como não
conhecemos, claro. A água é um componente fundamental do meio intracelular. No
planeta Terra, a vida só surgiu por causa da existência de água - no meio
aquoso, as moléculas podem circular mais livremente e formar as ligações que
teriam dado origem aos organismos mais simples. Explicou.
“Mas não se empolgue”, continuou,
“porque marcianos ainda parecem uma perspectiva bem remota”. Laurie Leshin disse ainda ao Guardian
que o solo ainda é bem seco, apesar de toda
essa água nele, e que não há evidência de moléculas orgânicas por enquanto.
E de forma Surpreendente soltou, “se a
gente decidir eventualmente visitar ou até ocupar Marte, ninguém vai morrer de
sede. Seria preciso fazer evaporar gotas de uma porção de terra, verdade, mas
melhor que nada”. Finalizou sua entrevista ao Guardian.
...É preciso deixar de ser um mero espectador para contribuir com além do voto, pois, só assim democratizaremos nossa cidade...
É fácil,
imaginarmos, desejarmos e depositarmos nossas esperanças todas as vezes
que vamos eleger nossos gestores, em uma cidade funcional, planejada
para crescer de forma sustentável. Em outras palavras: limpa, saneada,
arborizada de fácil acessibilidade para todos, enfim, uma cidade no
mínimo bem tratada.
De fato,
como seria bom vivermos em uma cidade bem cuidada. Mas, o que vemos no
cotidiano urbano são cenas de desrespeito às posturas públicas, de uso
inadequado do espaço coletivo, de descaminhos no trato de bens comuns e
principalmente, da apropriação do Poder Executivo na forma privada para
uma família, e ou, grupo(s).
Para que
possamos nos aproximar de uma cidade satisfatória onde possamos conviver
com acessibilidade nos passeios, trânsito planejado, com redes de infra
- estrutura funcionando, praças e áreas coletivas de lazer, sistema de
transportes adequado, se faz necessário, que o gestor seja eficiente no
conciliar os aspectos: social, ambiental, político e econômico, pois só
assim, poderá de fato administrar o conjunto de recursos de forma a
criar um ambiente de desenvolvimento equilibrado e sustentável,
atendendo a educação, saúde, principalmente a saúde pública, a segurança
pública, a mobilidade da cidade, a infra-estrutura e o mais importante
no mundo atual, o meio ambiente.
Para nos
aproximarmos de uma cidade satisfatória, precisamos que o cidadão assuma
seu novo papel, o de "co-gestor", fiscalizador, atuando ativamente na
administração de sua cidade, a fim de garantir a democratização da
cidade que se inicia pela criação dos conselhos, previstos inclusive na
Constituição Federal de 1988, a institucionalização de um orçamento
participativo e a mobilidade demográfica na cidade.
Não posso
encerrar esta minha humilde participação, tendo em vista minha área de
estudo, sem mencionar que Constituição Federal no seu art. 29 registra
que: “O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e
os seguintes preceitos”:
[...]
XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal;
Nesse sentido, há a previsão da gestão participativa no Estatuto da Cidade, que dispõe em seu art. 2°, in verbis:
Art. 2° [....]
II –
gestão democrática por meio da participação da população e de
associações representativas na formulação, execução e acompanhamento de
planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
A gestão
democrática influencia no orçamento público, o que permite um maior
controle nas finanças públicas, inibindo a corrupção na administração
pública e acaba assim, sendo mais uma ferramenta no combate à
ilegalidade.
Ainda no
art. 43, inciso II, o Estatuto da Cidade, prevê uma das modalidades de
gestão democrática que são as audiências públicas onde a sociedade civil
organizada pode se expressar e contribuir para democratização do
decisório.
Em fim é
preciso nos organizamos e deixarmos de ser meros espectadores,
contribuir com além de nosso votos, com uma atuação participativa,
fiscalizando de maneira efetiva os atos da administração pública e assim
contribuindo para com a democratização da nossa cidade e da melhoria da
qualidade de vida do nosso povo.
REDE DE ONGs X
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
A Rede de ONGs, após a defesa ao prefeito Luceninha
proferido pelo secretario municipal de meio ambiente, Walber Farias que retrucou
ao MP afirmando que parte da sentença estava sendo cumprida, se referindo a uma
micro coleta seletiva dirigida que vem sendo executa pelo Governo Municipal.
A Rede de ONGs,
através da fisioterapeuta Darloza Braga, presidente da ADESPB deu a seguinte resposta
ao secretario de meio ambiente em apoio ao Ministério Público: “Não foi
realizada a recuperação da área degradada, que a cada dia é mais ocupada por
sem casas, área que no futuro pode vir provocar com vazamento de gás
provenientes da decomposição do lixo enterrado a abaixo do solo sobre o qual está
sendo construídas moradias, um grave ‘acidente’, que guardando as devidas
particularidades poderá lembrar a tragédia da Vila Socó”.
Já no que se refere
às campanhas de educação ambiental, a pergunta é: Alguém da população
domiciliar recebeu algum material informativo sobre a coleta seletiva da prefeitura,
houve campanhas nas mídias falada, escrita, televisada e através de “outdoors”
sobre a coleta seletiva ? A resposta é não. Não existem campanhas, nem educação
ambiental, nas escolas e nas repartições publicas do município, o que de fato
existe é muito lixo e alto custo para processá-lo, e ainda de forma irregular.
E a coleta seletiva? Concordamos com o
MP, a micro coleta realizada é a mínima possível e é dirigida, apenas, para
algumas empresas e industriais locais. E os resíduos coletados são os que de
geram retorno financeiro de imediato.
O fato é que a
população está muito distante do que é de fazer uma coleta seletiva. Onde estão
às lixeiras seletivas? Ora não existem as comuns tradicionais imagine
seletivas, nem mesmo nas escolas e nas repartições publicas, imaginem nas
avenidas e logradouros.
É importante entender
que a coleta seletiva que o secretario afirma existir não atende a exigência mínima,
já que, a nova Lei de Resíduos Sólidos prevê que, no máximo, 17% do lixo
coletado pode ir para aterro sanitário. “O restante deve ser reciclado e o lixo
orgânico que representa 50% do lixo total transformado em compostagem, o que
todos sabem que não acontece.
Partindo do princípio
que nada concretamente foi realizada pelo Município. Ressaltou Darloza, podemos
afirmar que o gestor vem descumprido a pena imposta pela juíza da 3ª vara, e
que, assim sendo, Promotoria do Meio Ambiente está correta, em preocupasse com
as multas que serão pagas com os recursos que poderia ser aplicadas na melhoria
dos serviços prestados pelo município que são péssimos”. Concluiu, Darloza.
2º DIA DA CONFERENCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE É MARCADA
POR MANIPULAÇÃO, DESORGANIZAÇÃO E AUTORITARISMO
Ao
contrário do que foi o primeiro dia da Conferencia Estadual de Meio Ambiente, o que vimos ontem foi surpreendente, a
falta de organização, que começou com a escolha do espaço que era único e que
foi dividido para os grupos deixando que acústica do ambiente impedisse o
debate. A falta de um discurso unificado pela comissão organizadora, e facilitadores, quando da formação dos grupos de trabalho foi outro destaque, a
exemplo da falte de material em alguns grupos. Já a manipulação por parte dos
responsáveis na tentativa de impor a vontade da comissão, e o mais grave, o autoritarismo
na condução dos trabalhas foi observados em todos os grupos de trabalhos. Isto
sem falar da alimentação (feijoada, alimentação que nem todos podem comer) que
foi acompanhada por água, que nem sempre estava gelada.
Durante toda a manhã o cenário foi de
muito debate, mas, não sobre o conteúdo programado, mais sobre a forma de encaminhamento
dado pela comissão organizadora, o que levou a uma rápida articulação de
membros da FENGAIS- Federação das Entidades Não Governamentais da Paraíba, que
se distribui nos grupos para intervir na busca do resgate da democracia.
A situação se agravou no GT que era
para debater Emprego e Renda, pois, tentavam obrigar ao grupo após a leitura,
apenas votar em 5 das 20 propostas selecionadas anteriormente pela comissão
organizadora sem direitos ao debate como foram anteriormente definido, situação
questionada pelo segmento dos catadores que se sentiam não esclarecidos e não contemplados
com as questões previamente selecionadas.
O ápice da do debate aconteceu com a
chegada da coordenação geral, que de forma ainda mais autoritária impedia que
os catadores tivessem a palavra. Neste momento um dos membros da FENGAIS e
delegado pelo Município de Cabedelo entreviu a favor dos catadores e foi de
fato um momento de muita tensão, até que por pressão da maioria absoluta dos
presentes, a coordenação voltou atrás, e após, mais de uma hora de confusão foi
restabelecido os debates e a democracia no recinto.
Ao final do evento foram eleitos hoje
30 delegados representando a sociedade civil, o poder público e as comunidades
tradicionais eleitos por 1.200 delegados de 128 municípios, que mesmo sem o interesse da comissão
organizadora debateram os eixos: produção e consumo sustentável; redução dos
impactos ambientais; geração de emprego e renda e educação ambiental.
Os
30 delegados serão 12 representantes da sociedade civil, seis do poder público,
nove do setor empresarial e três de comunidades tradicionais e povos indígenas.
Nos dois dias, os 1.200 participantes debateram os eixos: produção e consumo
sustentável; redução dos impactos ambientais; geração de emprego e renda e
educação ambiental.
.
4ª CONFERENCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CONTINUA TODO O
DIA DE HOJE NO ESPAÇO GOSPEL NA AV. RUY CARNEIRO
Com a presença de mais de mil delegados
dos municípios paraibano, a 4ª Conferencia Estadual do Meio Ambiente da Paraíba
que tem como objetivo contribuir para a implementação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos no âmbito do Estado da Paraíba e eleger os 20 delegados para a
Conferência Nacional do Meio Ambiente, prevista para outubro deste ano vem
acontecendo dentro das expectativas, exceto, pela ausência dos delegados
governamentais de Cabedelo no evento.
ABERTURA
OFICIAL
Com
uma mesa compostas de diversas autoridades, a bertura de fato se deu quando do
alerta do Governador Ricardo “ há poucos avanços nas políticas de separação de
lixo e de destinação dos resíduos sólidos, uma responsabilidade dos municípios.
“Poucas cidades fazem a separação e as que fazem estão regredindo no volume e
na forma de captação dos resíduos. Como cidadão e como governador, gostaria de
ver esta situação em outro patamar, já que a equação hoje não fecha”.
Já o secretário de Recursos Hídricos,
do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo Lins Filho, ressaltou
de forma a ecoar que, apesar da responsabilidade sobre a coleta e a destinação
dos resíduos sólidos serem dos municípios, o Estado está desenvolvendo o Plano
Estadual de Recursos Sólidos.
E em fim, uma boa nova, o
diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, após
destacar a importância do engajamento da sociedade na discussão, anunciou que, a
região deve se beneficiar do Inventário Florestal Nacional, que está sendo
realizado nos estados do Nordeste e que deve trazer ações importantes para a
Paraíba. “Haverá, por exemplo, a melhor utilização do manejo da caatinga par a
produção de lenha, uma atividade sustentável e que melhora a qualidade de vida
das populações locais”. Concluiu o diretor.
PRÊMIO
CIDADE PRÓ-CATADOR
O Prêmio Cidade Pró-Catador que foi
lançado durante o evento tem como objetivo reconhecer as boas práticas dos
municípios voltadas para a inclusão social e econômica de catadores de
materiais recicláveis na implantação da coleta seletiva.
Serão premiadas quatro iniciativas de
municípios que se destacaram no desenvolvimento de políticas públicas junto aos
catadores. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de outubro pelo site www.secretariageral.gov.br/procatador .
PARTICIPAÇÃO
DA DELEGAÇÃO DE CABEDELO
Um fato a ser anotado, ou um agravo a
ser desfeito foi sem dúvida a não informação por parte da Secretaria Municipal
do Meio Ambiente da data e horário que aconteceria à 4ª Conferencia Estadual do
Meio Ambiente aos delegados municipais. E os que compareceram em horários que
diferenciado durante todo dia foram articulados pelos que estavam presentes e
até a hora em que o membro da equipe digital do nosso Blog Cabedelo e a Verdade
esteve presente, não foi observado a presença dos delegados governamentais do Município
de Cabedelo. Os delegados presentes pertenciam às organizações não governamentais:
José Gomes (Zezinho, presidente da Associação de Pesca do Renascer), Ernesto
Filho – ACICA), Jaemio Carneiro ( ADESPB), e Fernando Yplá (Instituto Praia e Mar).
REDE de ONGs internacional cobra cooperação para produção de energia limpa entre Brasil e Holanda
Há mais de um ano que foram iniciada
as negociações entre o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e o
ministro da Agricultura e Comércio Exterior dos Países Baixos, Henk Bleker para
estabelecer uma cooperação no campo de energias renováveis, incluindo aspectos
de ciência, tecnologia e inovação relacionados à energia sustentável e
até o presente não foi colocada em paratica.
A Holanda possui interesse em
desenvolver sua indústria de biocombustíveis e na cooperação com o Brasil, com
vistas a ampliar o uso energético da biomassa. De acordo com o MME, o dirigente
holandês é a segunda maior autoridade do Ministério de Assuntos Econômicos,
Agricultura e Inovação daquele país, que tem o setor energético entre suas
atribuições.
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