quinta-feira, 6 de março de 2014

Rede SOS Mulher divulgará e coletará assinaturas para o Manifesto do KM 0, nos dias 7, 8 e 9 para entregar aos três Poderes e convidá-los para Fórum Metropolitano da Mulher


A Comitiva da Rede Mulher visitará município da região metropolitana em busca de apoio ao Manifesto do KM 0 e do Fórum Metropolitano da Mulher
Elaborada quando do 2º Encontro da Mulher em 2013 e ratificado no dia 19 de janeiro, quando do Encontro Metropolitano de Lideranças com a participação de representantes dos Municípios de Cabedelo, João Pessoa, Lucena e Bayeux, a Rede SOS Mulher ratificou com emendas o Manifesto do Km 0, ou a Carta de Cabedelo e escolheu uma comissão para coletar assinaturas durante a semana da mulher e entregar a carta manifesto aos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), objetivando o atendimento das reivindicações, que vêem sendo debatido desde de 2012, quando da realização do Encontro da Mulher Caririzeira.
Além da divulgação, coleta de assinatura e visita aos três Poderes, a comissão da Rede Mulher deverá elaborar proposta do Fórum da Mulher Metropoltana, que só deverá acontecer no mês de maio em razão do recesso para reforma da Assembléia Legislativa, aonde vem sendo debatido pela “articulação parlamentar” composta por vários deputados entre eles: Domiciano Cabral, Iraê Lucena, Jutay Meneses, Eva Gouveia, Trocolly Junior, Janduy Carneiro e Lindolfo Pires).
Comitiva da Rede SOS Mulher, também participara da Festa da Mulher Metropolitana que acontecerá em Bayeux no dia 8 de março, a noite, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, oportunidade que coletará assinaturas e entregará o Manifesta da Mulher Metropolitana.
Fonte: cabedeloeaverdade.blogst.com
Veja na integra o Manifesta do KM 0:





MANIFESTO DO KM 0
                               A CARTA DE CABEDELO
As signatárias que fazem parte da articulação da Rede SOS Mulher, movimento suprapartidário, eclético e ecumênico, que tem como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida da mulher paraibana e em particular a cabedelense, o que significa: respeito, trabalho, renda e dignidade vêm ratificar seu compromisso em defesa dos direitos das mulheres neste momento histórico, e anunciar ações especificas a ser realizadas por esta articulação na forma institucional objetivando contribuir para com a consolidação dos nossos propósitos.
       Como todos sabem, “o silêncio é cúmplice da violência e pai da impunidade”. Diante desta afirmativa é fundamental que toda sociedade metropolitana, e paraibana em consonância com as mulheres de todo o mundo denunciem a violência contra as mulheres, em um só grito, que para nós acontecerá em ato público durante a realização do Fórum Metropolitano da Mulher a ser realizado no mês de maio na assembléia Legislativa da Paraíba.
Para entender a problemática da violência contra a mulher, o IPOP – Instituto de Pesquisa de Opinião Publica por encomenda da Rede SOS Mulher e com apoio da Agencia de Desenvolvimento Sustentável da Paraíba – ADESPB, realizou pesquisas (2011/2012) em onze municípios, inclusive, João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Lucena os dados são alarmantes:
- Só 59% ouviram falar da Lei Maria da Penha, mas apenas 8% sabem seu conteúdo e ainda o mais grave quando se escuta a o Município de Cabedelo e Lucena, já que, apenas 47% e 39% respectivamente reconheciam e 2% e 1,5 afirmaram conhecer seu conteúdo.
- 48% dos entrevistados declararam ter conhecimento de alguma mulher que já sofreu agressão. Porém, só 10,% afirmaram que acreditam que os agressores sejam punidos, até porque são na sua grande maioria da família.
De fato existiram conquistas nos últimos anos, fruto de ações conjuntas da sociedade civil organizada. O maior exemplo do que citamos acima é a Lei Maria da Penha que indiscutivelmente é a mais importante conquista, após, o direito de votar e de ser votada da mulher brasileira, no entanto, para que seja aplicada precisa de vários instrumentos.

Precisamos e já!
1.0 - De Casas de Abrigo, Centros de Referência (atenção social, psicológica e orientação jurídica), Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Juizados Especializadas, Varas Adaptadas, Defensorias e Promotorias Especializadas, Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor, e as Secretarias Municipais de Políticas Publicas Para Mulheres, integradas às já existentes, em nível estadual e nacional desenvolvendo em conjunto com a sociedade civil organizada, políticas públicas que permitam o fim de quaisquer formas de discriminação contra mulher.
2.0 - De programas culturais, sociais, financeiros e econômicos que invistam desde a melhoria da auto-estima da mulher, até produção, individual, ou coletiva (urbana e rural), principalmente para as famílias que a mantenedora é a mulher (viúva, separada, e ou deixada pelo homem que teve que viajar para o sul em busca da sobrevivência) e vai somar a outros milhares na construção de bolsões de miséria. 

Cabedelo, 19 de Janeiro de 2014

Comissão Pró Fórum Metropolitano da Mulher
REDE SOS MULHER

 

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