Após ter realizado a 1ª Marcha à
Justiça, quando protocolou 16
petições junto ao Ministério Público e 32 Projetos de Lei junto a Câmara
Municipal de Cabedelo, os representantes de 15 das 18 Organizações Não
Governamentais e Movimentos Populares que fazem parte da Rede de ONGs SOS
Cabedelo com o objetivo de buscar soluções para os problemas da cidade
portuária, que vão desde abrigos nas paradas de ônibus, onde o povo vive no sol
e na chuva, até o funcionamento dos conselhos municipais, a REDE prepara a
segunda versão da marcha, desta vez, rumo ao Ministério e a Defensoria Publica
do Estado.
Segundo o professor Jaemio
Carneiro, porta voz, da Rede de ONGs SOS Cabedelo, a 1ª Marcha à Justiça, ou
seja, a “enésima” ação de cidadania promovida pela REDE, no dia 23 de maio foi
sem dúvida magnânima, inusitada e de grande significado político, uma
demonstração de que a sociedade civil organizada, não só está antenada com os
problemas do Município de Cabedelo, à medida que apresentou 32 Projetos de Lei
(conteúdos normativos), como também, como está disposta a invocar a
Constituição do Brasil, as legislações federal, estaduais e municipais para
defender os interes do povo e do desenvolvimento sustentável da cidade mais
bela e mais histórica da Paraíba, protocolando 16 petições (denúncias, pedidos
de providencia, etc.) junto ao Ministério Público local.
A
nova Marcha à Justiça deverá acontecer na próxima semana e contará com os
representantes das entidades e movimentos populares que congregam na Rede de
ONGs SOS Cabedelo, como também de parlamentares que simpatizem com os
princípios pregados para a construção do Comitê SOS Cabedelo. Afirma Carneiro
que vai mais além, “é possível que após recesso parlamentar, a REDE retorne a
Câmara Municipal e ao Ministério Público local com novos Projetos de Lei e
novas petições sobre temas ligados a juventude e geração de emprego e renda, o
que demonstra de forma significativo de que a REDE não conjumina com o
principio filosófico de ‘quanto pior melhor’. Explica o professo Carneiro, e
conclui: “Entendemos que os cargos públicos existem para proporcionar o melhor
para o povo. “E não que o povo exista para proporcionar os cargos públicos, e
consequentemente o bem estar de quem os ocupa”.
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