Não se trata de fofocas, e ou de lorotas. O vereador Lucas Santino apresentou
Projeto de Lei, que determina o pagamento de multa para o cidadão ou cidadã que
coloque lixo em locais inadequados, e em contra partida para resolver a
problemática, propicia a logística para o executivo aplicar multas que virão em
forma de premiação pelo péssimo serviço prestado a população, e assim,
transferir a solução do problema que é de responsabilidade da Prefeitura para a
população cabedelense que sofre no dia a dia com infestação de ratos, baratas e
mosquitos, provenientes do acumulo de lixo, dos esgotos a céu aberto e dos
inúmeros alagamentos, os quais vem proliferando diversas doenças,
principalmente onde existe menos, ou quase, neuma infra estrutura.
PROJETO DE LEI QUE VISA SERVIR A DOIS SENHORES, FINDA PUNINDO A
POPULAÇÃO (VITIMA) E PREMIANDO O PODER EXECUTIVO (RESPONSÁVEL).
De acordo com o que foi publicado pela
imprensa local, mas, não confirmado na integra, em razão da indisponibilidade
da informação no Site da Câmara Municipal, pelo fato do mesmo se encontra
defasado, na busca das atividades parlamentares (ainda com dados de 2012), o PL
de autoria do Vereador Lucas Santino na ânsia de atender as mais diversas reclamações
e denuncias sobre a situação grave que se encontra Cabedelo, no caso, na área
de meio ambiente e serviços urbanos, mais precisamente, no manuseio dos
resíduos sólidos resolveu da forma mais simples e sem o ônus para o Poder
Executivo, ou seja, estabelecer punição a população que é vitima do péssimo
serviço de coleta do lixo, com multas, acrescentar ao orçamento familiar os
custos com a aquisição, de lixeiras que possibilitem o fechamento hermético do
lixo e possam oferecer resistência as investidas dos animais.
O PL não oferece um conjunto
articulado de medidas normativas que permita a construção de uma política
publica para questão, como por exemplo: Implantação de coleta seletiva e
reciclagem de lixo a partir das escolas municipais, implantação de programas de
educação ambiental para a população, campanhas e cartilhas educativas, lixeiras
para coleta seletiva suficientes nas vias publicas, educação ambiental formal,
ou informal, ou ainda, na forma curricular e extracurricular na rede municipal
de ensino, etc. No entanto, no que se refere à multa para os que não cumprirem
o que nem sabe por que cumprir, e os agentes que aplicarão as multas, estas
preocupações foram minuciosamente contempladas no Projeto de Lei.
Em fim, mesmo que a princípio o PL
proposto puna a população vítima e premie o Poder Executivo responsável, mesmo
assim, não está de todo perdido, pode ser salvo se forem apresentadas emendas
que garantam a viabilidade e o alcance do objetivo.
CABEDELO: DEPOIS DO DESRESPEITO DA MARQUISE PARA COM O PODER LEGISLATIVO NEGANDO-SE A COMPARECER A SESSÃO. ESPERA-SE QUE A CPI DO LIXO NÃO TERMINE EM PIZZA, COMO A CPI DOS INSETOS, ATÉ MESMO, PELO RESTABELECIMENTO DA DIGNIDADE DO PODER PUBLICO MUNICÍPAL.
Em nota a ser distribuída para as redes sociais, a Rede de ONGs SOS Cabedelo deverá conclamar os eleitores de Cabedelo para reivindicarem juntos aos vereadores que votaram que apoiem a instalação da CPI do Lixo e possam exercer a autoridade concedida pela população para representá-la e peitem todos aqueles que desafiem o município.
O fato a que se refere à nota da Rede de ONGs trata-se da recusa de da Marquise, empresa responsável pela coleta de lixo no município em participar de uma Sessão Especial da Câmara de Cabedelo para responder denuncias feitas pela população, contra a prestação dos seus serviços. E o mais cômico se não fosse trágico foi à forma como negou sua presença, ou seja, teve a ousadia de pautar a Câmara Municipal, marcando uma data em que poderia participar da atividade legislativa.
A Rede de ONGs, através da comissão responsável pela elaboração da nota oficial, espera que desta vez aconteça a CPI e que se possa descobrir porque com custos tão altos, que segundo o autor da propositura, o vereador Moacir Dantas esta em torno de aproximadamente R$ 700 mil reais, recebe tantas denuncias sobre os péssimos serviços prestados pela empresa, e assim se possa abrir a caixa preta da marquise em Cabedelo.
Já
para o presidente da
Associação de Moradores de Oceania VI, Marcelino Ferreira, e Dona Maria do
Carmo, liderança do Portal do Poço, que compareceram a sessão para denunciar os
descasos da empresa para com aquelas comunidades, destacaram que, “Nem a
prefeitura e nem a empresa fiscalizam o trabalho e as equipes fazem o que
querem nas ruas e não recolhem o lixo como deveriam nestas comunidades” E a
pior das denuncias foi sem dúvida a afirmativa de que, os Fiscais da empresa
manda a população jogar o lixo próximo a linha férrea para não entrarem nas
ruas de Vila Feliz.
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